quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Segunda versão.

Tristeza dói. Mas nem sempre. 
Algumas vezes só nos faz parar para refletir. 

Sorrisos alimentam a alma. 
Carinhos enaltecem o ego. 
Atenção nos torna mais interessantes.

Nossas conversas infinitas.
A maneira como sorri.
A maneira como conduz um bate papo. 
A maneira como lida com a vida.

Essa fanfarrona. 
Que nos aproxima. 
E nos distancia.
E nos reaproxima. 

As trocas de mensagens sem nexo.
Compromissos marcados.
Desmarcados. 
A forma como nos entendemos.
E nos desentendemos. 
E nos respeitamos.
E respeitamos nossas opiniões. 

Os planos mirabolantes de viagens, que rapidamente esquecemos. 

Os projetos que determinadamente iniciamos.
E logo deixamos de lado. 
Tão nossos. Que torna-se um segredo de almas. 
De um encontro de almas.

Assunto que nunca acaba. 
Em conversas altamente descontraídas.
Silêncios longos. E algumas vezes, tão barulhentos. 
Mas que me preenchem. 

As trocas de livros.
As músicas que ouvimos. E dividimos. 

Os desabafos.
Os sonhos divididos. Que sempre mudam. 

Os chás. Sucos. Vinhos. 
Bolos. Sopas. Petiscos.
Pizzas. Desastres gastronômicos.
Aos pedaços.

Seus olhares profundos.
Que me trazem paz. 
E interrogações. 

Você. 
E eu. 

Um encontro de almas.
Amigas. 

Por: Alice Aprendiz








 

Nenhum comentário:

Postar um comentário