O amor foi há muito tempo banalizado. Hoje ama-se instantaneamente. Ama-se como se pede uma cerveja no bar. O amor é artesanal. Mas a sociedade resolveu produzí-lo em escala.
Hoje as pessoas amam imediatamente. E se não amam, pronto: já não são sinceras, já não teem sentimentos. Muitos nos obrigam a amar por um capricho do ego próprio. E o que nós queremos?
O amor acontece. E acontece devagar. Lentamente. Acontece nos detalhes. Nas longas conversas. Nas eventuais desavenças. Amor a primeira vista é balela. É preciso enchergar além da primeira vista pra amar.
É preciso enfrentar nossos medos próprios. Nossas inseguranças. É preciso observar o outro. É preciso além de tudo, amor próprio. Hoje ama-se porque está carente. E querem nos obrigar a amar pra suprir essas carências.
Às vezes o amor demora anos pra se mostrar amor. Às vezes a paixão mente e nos engana dizendo que é amor, como uma cobra escondida no jardim. O amor virou codinome para imediatismo - por favor, mande um amor para viagem!
Psique e Eros
Psique e Eros são duas figuras da mitologia grega, que conta a famosa história de amor entre os dois.
Psique era uma mulher com beleza exemplar, tanto que despertou a inveja de Afrodite (mãe de Eros). Depois de sofrer bastante por causa da deusa do amor (Afrodite), Eros transformou-a em imortal, com a ajuda de Zeus.
Eros é a palavra que remete para um tipo de amor, um amor romântico . Desta forma, é possível concluir que o amor entre Eros e Psique é uma história da aliança entre o amor (Eros) e a alma (Psique).
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