domingo, 25 de janeiro de 2015

Folhas em branco



Meu sonho mais íntimo e puro, era ser escritora.
Sentia vontade de expor tudo que me rodeava o coração.
As minhas ideias, mesmo que ingênuas e sem criatividade. 
Sonhava em contar histórias e inspirar.
Talvez porque minha fascinação sempre foi a busca por conhecimento e experiência em outras histórias. 
Os livros sempre foram agradáveis companhias. 
Mergulhava por horas e horas na leitura e me sentia livre pra criar o meu universo. 
Criava mentalmente e me apegava aos cenários. 
Aos personagens. 
E em muitos deles me inspirei.
Me entusiasmei. Me apaixonei.
Me aconcheguei.

Até que construí a minha própria história. 
Ou pelo menos dei início a uma...
E a vida foi me levando. 
Me mostrou estradas e me obrigou a fazer escolhas; segui meu caminho. 
Mudei a direção no meio do percurso, e continuei. 
Me decepcionei, me magoei.
E muitas vezes me encontrei.
E desencontrei. 

Durante o trajeto, sonhei. 
Realizei. Mudei os planos. 
E nunca tirei um livro no papel. 
Assim como "se tira uma música no violão".
E talvez eu nunca tenha deixado de lado um sonho como este. 
E talvez o meu lado "artista-arteira" ainda me traga muitas surpresas.
Porque ainda há tempo. 
De sonhar e realizar. 
E sempre recomeçar. 
E explorar. 
E arriscar. 

E no meu coração rodeado de sonhos, sempre caberá mais alguns. 
Porque sou sonhadora compulsiva e sempre inquieta, que busca a realização.
E bons roteiros.


Nenhum comentário:

Postar um comentário